Em 2019 o mundo não estava preparado para receber uma das maiores pandemias que o mundo já viveu. Desse modo o coronavírus surgiu como uma enorme chamada de atenção para uma crise de saúde em grande escala. Contudo, apesar das enormes cifras de falecidos que o vírus ocasionou, uma grande mobilização da comunidade científica elaborou em tempo recorde, vários tipos de vacina contra o vírus.
Neste sentido esse artigo surge com a intenção de desmistificar os segredos das vacinas elaboradas para frear e quem sabe mitigar o vírus. Em outras palavras, o coronavírus é um dos temas mais recorrentes na sociedade. Por essa razão, muitas informações contra as vacinas e outras teorias sem fundamento servem como um contrapeso na intenção de erradicar a doença.
O que é uma vacina e como ela funciona?
O ser humano por si só possui um sistema imunitário muito sofisticado e que de certa forma está em constante desenvolvimento. Nesse sentido, as pessoas que uma vez sofreram com o coronavírus eventualmente desenvolveram a doença e se curaram sem o auxílio de nenhum tipo de droga ou intervenção médica.
Contudo, uma boa parte da população desenvolveu todos os efeitos da doença e como consequência disso, nos piores casos, necessitaram de auxílio hospitalar. Assim sendo, uma vacina pode ter várias maneiras de auxiliar o nosso sistema imunitário em reconhecer o vírus e criar anticorpos antes mesmo de apresentar qualquer tipo de sintoma.
Qual o objetivo da vacinação contra o coronavírus?
Com o intuito de reduzir mobilidade e a mortalidades ocasionadas pelo COVID-19, vários laboratórios do mundo começaram a trabalhar em possíveis vacinas. Desse modo, a finalidade da vacinação é de prevenir que as pessoas vacinadas desenvolvam a doença.
Através desse plano os estados em uma tentativa conjunta de controlar ou até mesmo extinguir a pandemia, encontraram nas vacinas um grande aliado. Assim sendo, pessoas imunes ao coronavírus significaria uma redução considerável no sistema de saúde público. Já que nos piores cenários da pandemia foi encontrado saturado e incapaz de atender a todos.
No final das contas a vacina contra o coranavírus é segura?
Por causa da popularidade das fake news e pela origem do vírus ser chinesa, muitas ideais conspiratórias surgiram contra a vacinação. Entretanto todas as vacinas produzidas passaram por um rigoroso processo de qualidade que visava em primeiro a segurança e a eficácia da vacina.
Dessa maneira a rapidez na fabricação não comprometeu a segurança da vacina. Assim sendo, os avances nesse sentido apenas foram possíveis graças à prioridade e o esforço do trabalho de muitos cientistas. Como também das administrações públicas, fabricantes e a agência reguladora dos medicamentos.
Vacinas disponíveis contra o coronavírus
Foram elaboradas em todo mundo através de diferentes empresas e países sete vacinas distintas. São elas: Oxford/Astra-Zeneca, BioN-Tech/Pfizer, J&J/Janssen, Sanofi/GSK, Moderna, Novavax, Curevac.
Assim sendo, cada uma delas possui uma maneira distinta de alertar o nosso sistema imunitário contra o COVID-19. Em suma, algumas utilizaram o RNAm de uma das estruturas da célula do vírus, outras combinaram algum tipo de adenovírus que transporta a proteína S, entre outras soluções. Em suma, todas encontraram caminhos diferentes para a mesma solução. Portanto, depois de um rigoroso teste de segurança, todas são igualmente eficazes para terminar com uma das maiores crises sanitárias que o mundo já presenciou.