Você já parou para pensar que a maneira que nos sentimos de acordo com algumas situações influenciam diretamente nossas emoções? Desse modo, algumas pessoas relacionam as coisas que ocorrem em suas vidas a sorte ou em alguns casos, as suas crenças. Sendo assim, existem vários estilos atributivos e cada um deles tem uma consequência direta na maneira que nos sentimos.
Ademais de interpretar os acontecimentos das suas vidas relacionadas a forças externas, algumas pessoas entendem o mundo de maneira positiva(otimista) ou negativa(pessimista). De fato, a experiência da vida é pessoal e empírica, contudo, ainda assim é possível entender a sua posição social, econômica no contexto histórico do qual vivemos. Em suma, nesse artigo vamos refletir sobre a influência dos modelos e estilos atributivos e as suas consequências na nossa vida.
Os estilos atributivos se formam desde cedo
De acordo com as nossas experiências pessoais, experimentamos o mundo de maneira única e por essa razão, cada pessoa interpreta o seu entorno de maneira distinta. Além disso, de acordo com essas experiências que definimos como nossas emoções são condicionadas. Por esse motivo, os estilos atributivos são tão importantes e significativos.
Portanto, esses estilos de pensamento tem início desde o momento que respiramos com nossos pulmões pela primeira vez. Ou seja, a medida que vamos vivendo, experimentando e nos relacionando com o entorno, começamos a entender como funciona. Desse modo estamos constantemente apoiando-nos nos padrões de causa-efeito que criamos desde o início. Portanto, com o tempo, cada indivíduo desenvolve seu próprio estilo explicativo sob qual baseia todas as suas interpretações.
Quais estilos atributivos existem?
Em primeiro lugar, para poder definir o estilo atributivo de cada pessoa é fundamental analisar uma situação em 3 dimensões. Sendo assim, o tempo serve como um parâmetro para saber se o que está ocorrendo consiste de um evento esporádico ou se reflete um acontecimento que pode ocorrer mais vezes.
Em segundo lugar a situação ou o fato em si também pode se considerar uma das dimensões. Ou seja, o que ocorreu está relacionado ao único contexto do qual ocorreu ou pode ser generalizado para outras situações e cenários?
Por último, a origem faz referência ao lugar que o indivíduo atribui a causa do ocorrido: quando ela ocorre nela mesma ou em uma situação exterior. Em outras palavras, em um hipotético caso uma estudante não consegue atingir a nota para superar uma prova. Sendo assim, no primeiro caso ela poderia interpretar que não serve para estudar e que não é boa aprendendo e memorizando. Já no segundo caso, ela poderia assumir que foi uma questão de má sorte ou que a prova estava muito difícil.
As emoções de acordo com os estilos atributivos
As interpretações que podemos realizar de um mesmo fato são tão diversas que as emoções atribuídas podem ser totalmente opostas. Em contrapartida, não existe um único modelo atributivo apropriado, já que seus benefícios dependem de uma situação concreta. Por exemplo, como poderia explicar os seus sucessos, suas conquistas e os acontecimentos positivos?
Dessa forma se é atribuído uma casualidade interna, global e estável, o indivíduo assume que possui muita sorte em diversos âmbitos. Nesse sentido, essa noção tem um papel fundamental já que participa diretamente na execução das metas.
Por outro lado, se a situação em si é interpretada como um sucesso positivo e específico, devido a situações externas, poderá relacionar o fato com causas externas. Ou seja, a pessoa sentirá que o ocorrido foi devido unicamente ao azar e que não acontecerá outra vez e que não é possível interferir nesse caso.